segunda-feira

"O Nome do Vento"

Finalizei hoje uma das mais raras obras fictícias que prenderam minha atenção nos últimos meses. E, por mais que seja eclética a crítica de maneira geral, li coisas posivitvas acerca da leitura, e constatei eu mesma me deliciando com esse livro.

"O Nome do Vento - A Crônica do Matador do Rei: primeiro dia"
É um romance que se passa em torno de Kvothe, um hospedeiro que possui um passado bastante singular: um garotinho que fora membro de uma trupe de artistas, os Edema Ruh, que após uma tragédia, cresce vivendo aventuras e dramas para alcançar o seu sonho de ingressar na Universidade de magia.

E não, não é um estilo Harry Potter. É uma leitura, eu diria, mais madura (e sem desmerecer os leitores de J.K.Rowling - eu mesma apreciei a coleção inteira). A história lida não só com o que chamam de simpatia, mas também com alquimia (o que achei bastante intrigante), e a prática de "dominar os nomes como forma de controlar os elementos e afins".

Super recomendo!!!
Foi uma leitura que me relaxou na fase de volta à rotina estressante.
=)

sexta-feira

Compras do mês...



Livros que adquiri entre o fim do mês de novembro e hoje.
Em breve postarei comentários, após e claro a leitura.



  • Refúgio para o Espírito de Victoria Moran. Ed Rocco.
  • A luz que vem de dentro da mesma autora e editora.
  • A misteriosa chama da Rainha Loana de Umberto Eco, Ed. Record.
  • Do signo ao discurso de Inês Lacerda Araújo, Ed. Parâbola.
  • Tradução e Adaptação de Lauro Maia Amorim, Ed. UNESP.
  • Tradução de Maria Cristina Batalha e Geraldo Pontes Jr. Ed. Vozes.
  • História concisa da escrita. Ed. Parâbola.
Luciana Onofre

segunda-feira

Pra começar, Clarice...

Desde que aprendi a ler, enfio a cara nos livros. E leio, e também escrevo, mesmo sem fazer muito sentido pra quem venha a ler também. Mas as palavras, por si só, são as definições que fazem a expressão. Eu adoro! Me relaxa.

Começo citando a última leitura, finalizada mês passado, de uma autora que me fascinou.: Clarice Lispector.

Água Viva se mostra uma divagação profunda do universo da autora. Uma linguagem que particularmente adoro, a forma de se desenvolver um texto através de relações paradigmáticas, partindo da própria essência de Clarice. Ela escreve com o existencialismo característico, e uma certa tendência ao sombrio que carrega em sua estilística.
Acho, e isso é uma opinião pessoal, que apesar de ser uma leitura rica em detalhes, cai em exagero esse universo cinzento de Clarice Lispector. De fato, ela devia ter sua inspiração "patológica" baseada em uma vida bastante conturbada, e sem entrar em detalhes nos problemas que a autora possa ter vivido.

Aliás, estava lendo que está sendo lançada uma tradução da biografia de Clarice Lispector, autoria de Benjamin Moser. Deve ser um mergulho de tirar o fôlego, entrar nesse mundo dela. Não espero a hora de folhear as páginas desse livro.

Enquanto isso, me distraio lendo Perto do Coração Selvagem - que até agora, não me atraiu tanto quanto Água Viva.

Rachel Fainbaum

sexta-feira

Adquisições recentes

Tradução e Adaptação de Lauro Maia Amorim.

O presente trabalho tem como objetivo não apenas apresentar e discutir as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas, sobretudo, sua relação inevitável com a prática tradutória. Para tanto, o percurso teórico empreendido vem explorar os aspectos complexos que caracterizam a própria concepção de tradução na pós-modernidade, avaliando a problemática da identidade da tradução perante outras formas de reescritura. Nesse sentido, o trabalho aborda as relações entre tradução e adaptação, refletindo sobre os limites em que essas reescrituras se inscrevem. Têm-se como objetivo, avaliar em que medida elas não se excluiriam e de que modo suas fronteiras são concebidas no discurso de tradutores, adaptadores e teóricos da tradução.

Ser ou não Ser de Javier Guix.

A busca por si mesmo, a formação pessoal e coletiva e o sentido da vida se transformaram no tema central de nossa existência, cada vez mais desapegada de intermediários sociais e insatisfeita com a maneira como o mundo funciona.


Luciana Onofre


quarta-feira

La mejor para mí

Y debo decir que la mejor obra para mí, de todo mis tiempos es Cumbres Borrascosas (Wuthering Heights) de Emile Brontë...
Las sinúmeras tensiones. Las infinitas incorrecciones humanas. Las más de mil y una noches sin sombras allí presentadas, me obliga a siempre desear leerlo nuevamente.
En portugués conocida como Morro dos Ventos Uivantes.

Luciana Onofre